O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu com ironia ao resultado da perícia da Polícia Federal no pendrive apreendido na residência de Jair Bolsonaro. O laudo mostrou que o dispositivo tinha apenas músicas e vídeos, sem qualquer relação com o inquérito. A revelação gerou críticas ao exagero da operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Nas redes sociais, Nikolas comentou: “Os caras malucos para achar uma prova de crime no pendrive do Bolsonaro e, no fim das contas, tinha música e vídeos”. A frase viralizou e trouxe ainda mais desconfiança sobre a intenção por trás das investigações. Para muitos, trata-se de mais uma tentativa de perseguição política disfarçada de ação judicial.
Nikolas também aproveitou para criticar Alexandre de Moraes, questionando o que seria encontrado nos seus próprios aparelhos. “Será que encontrariam o mesmo nos pendrives, computadores e celulares do Moraes? Só perguntando mesmo”, provocou o parlamentar. A fala ecoou entre apoiadores, que exigem isonomia nas investigações e respeito à liberdade de expressão.
A operação da Polícia Federal contra Bolsonaro, realizada na última sexta-feira (18), também foi marcada por um episódio curioso: o ex-presidente disse que um agente pediu para usar o banheiro e retornou com um pendrive na mão. “Nunca abri um pen drive na vida. Não tenho nem laptop para isso”, disse. O episódio levantou suspeitas de provas plantadas.
Mesmo com a PF confirmando que o conteúdo do pendrive era irrelevante, os investigadores agora focam no celular de Bolsonaro, também apreendido na operação. A expectativa é que o aparelho contenha algo “útil” à narrativa, já que até agora os esforços têm gerado mais vergonha institucional do que resultados concretos.