
A perícia técnica do pen drive apreendido pela Polícia Federal na casa de Jair Bolsonaro confirmou o que já se esperava: o conteúdo é irrelevante e não contribui em nada com o inquérito aberto contra o ex-presidente. A informação, revelada por fontes ligadas à investigação e divulgada pelo portal G1, desmonta mais uma tentativa de criar escândalo contra o líder conservador.
O dispositivo foi encontrado de forma inusitada, dentro do banheiro da casa do ex-presidente, durante uma operação autoritária determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também resultou na apreensão de dólares, reais e uma cópia de um processo da plataforma Rumble contra o STF nos EUA. Bolsonaro afirmou que não sabia da existência do objeto e cogitou que pudesse pertencer à sua esposa, Michelle Bolsonaro — hipótese que também foi descartada.
Mesmo diante da falta de provas concretas, Bolsonaro segue vítima de medidas abusivas, como o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar noturno e aos finais de semana, além da absurda proibição de manter contato com diplomatas e com seu próprio filho, Eduardo Bolsonaro, atualmente nos Estados Unidos. As medidas têm sido vistas como um verdadeiro cerco político travestido de processo judicial.
A tentativa de associar um pen drive vazio a um plano de “golpe” escancara o desespero de quem deseja calar a oposição. O próprio Bolsonaro reafirmou que nunca abriu um pen drive na vida e nem possui computador pessoal. A perseguição avança enquanto nenhuma prova concreta aparece. O que está em jogo, claramente, é destruir politicamente quem ousa enfrentar o sistema.