
O circo do autoritarismo está armado mais uma vez em Brasília. Os petistas Lindbergh Farias e Randolfe Rodrigues protocolaram nesta quinta-feira (17) uma notícia-crime no STF pedindo a prisão preventiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro. A alegação? Ter buscado apoio nos Estados Unidos contra abusos do Supremo — algo que, para os aliados de Lula, agora é tratado como “traição à Pátria”.
A ofensiva, claro, foi endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, que há tempos vem acumulando o papel de juiz, acusador e legislador, com aval do sistema. Segundo o pedido, Eduardo estaria “atentando contra a soberania nacional” por denunciar abusos do STF ao governo Trump, especialmente após as sanções americanas contra o Brasil. A narrativa é a de sempre: quem ousa reagir ao sistema é tratado como criminoso.
Caso Moraes não aceite o pedido de prisão, os petistas querem impor uma série de medidas restritivas: confisco de bens, retenção de passaporte, proibição de contatos políticos e impedimento de deixar o país. Um verdadeiro pacote de perseguição política, digno de regimes que a esquerda tanto admira — como Cuba e Venezuela. Como se não bastasse, também pedem a inclusão de Jair Bolsonaro e Paulo Figueiredo na investigação, acusando-os de espalhar “fake news”.
A resposta de Allan dos Santos veio na mesma linha de indignação: “Estou e continuarei livre, mandando Moraes tomar no c*” — mostrando que muitos brasileiros não se curvam ao arbítrio. O que está em curso é uma tentativa de calar vozes conservadoras, usando o STF como instrumento de vingança política. A liberdade de expressão virou crime. Denunciar abusos agora é “traição”. E a oposição, perseguida, vira alvo de uma nova versão da censura.