
O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) voltou à carga contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, solicitando ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, a prisão preventiva do líder conservador. Correia alega risco de fuga, citando antigas suspeitas da PF sobre uma suposta intenção de Bolsonaro de deixar o país rumo aos Estados Unidos. Para muitos, trata-se apenas de mais uma ofensiva política com o objetivo claro de calar e neutralizar o maior nome da oposição.
Segundo o petista, o ex-presidente estaria buscando asilo e minimizando as decisões do STF, o que, segundo ele, configuraria desrespeito às instituições. O deputado ainda pede que Bolsonaro seja impedido de sair de Brasília, se aproxime de embaixadas ou mesmo ande livremente sem um monitoramento eletrônico. A investida é vista por críticos como mais uma tentativa desesperada de intimidação.
A base governista tenta agora emplacar a tese de que Bolsonaro representa uma “ameaça à democracia”. No entanto, para a ala conservadora, a verdadeira ameaça é a instrumentalização do Judiciário para perseguir adversários políticos. A liberdade de ir e vir, garantida pela Constituição, parece estar sendo tratada como moeda de barganha ideológica no Brasil de Lula.
O cerco político contra Bolsonaro vem se intensificando após declarações públicas de apoio vindas do presidente americano Donald Trump e da Embaixada dos EUA. As falas internacionais criticando o STF e pedindo respeito à liberdade de expressão jogaram luz sobre a atuação de Moraes e seus colegas, gerando incômodo no Planalto.
Enquanto isso, o Brasil segue mergulhado em escândalos, economia fragilizada e um governo mais preocupado em criminalizar opositores do que apresentar soluções reais. A direita vê com clareza: a pressão sobre Bolsonaro tem mais a ver com 2026 do que com justiça. A narrativa de “ameaça democrática” é, para muitos, uma tentativa mal disfarçada de impedir o retorno do conservadorismo ao poder.