
Durante seu discurso de abertura na reunião do grupo Brics, realizada neste domingo (6) no Rio de Janeiro, o atual chefe do Executivo brasileiro voltou a gerar constrangimento ao adotar um tom polêmico sobre um dos conflitos mais delicados da geopolítica.
O petista voltou suas críticas contra o governo de Israel ao comentar os episódios envolvendo a região da Faixa de Gaza. Com posicionamento carregado, ele defendeu com ênfase a criação de um território independente para os palestinos, com base nas fronteiras de 1967 — uma proposta que ignora acordos mais recentes e o atual contexto regional.
Lula foi além e classificou a reação israelense como uma “ação sem critério contra civis”, intensificando o desconforto diplomático. O uso dessas expressões em eventos internacionais costuma gerar forte repercussão entre aliados do Ocidente, especialmente quando partem de líderes de grandes países da América Latina.
Em mais um momento que gerou indignação, o presidente brasileiro afirmou que o mundo não pode mais fechar os olhos para o que chamou de “ação deliberada de extermínio por parte de Israel” — uma acusação que, por sua gravidade, pode acirrar tensões com parceiros estratégicos e gerar impacto na política externa.