
A Polícia Federal solicitou nesta quinta-feira (3) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, mais prazo para concluir a investigação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Sem apresentar qualquer avanço relevante, a corporação insiste em manter aberto um inquérito vago, político e sem fundamento jurídico sólido, apenas para sustentar a narrativa conveniente ao sistema.
Na prática, o pedido é mais um capítulo da perseguição travestida de “investigação”, usada para manter a espada da intimidação política pendurada sobre lideranças conservadoras.
A PF sequer especificou quanto tempo pretende para concluir a apuração, mas sabe que conta com a caneta generosa de Moraes, relator de inquéritos que já foram prorrogados à exaustão.
O inquérito das chamadas “milícias digitais”, por exemplo, já foi estendido mais de dez vezes — e serve como instrumento claro de controle e vigilância contra opositores ao atual regime.
Enquanto isso, a impunidade campeia entre aliados do poder, e a Polícia Federal finge imparcialidade ao mirar sempre no mesmo lado do espectro político.
Eduardo Bolsonaro já foi alvo de diversas investidas sem que uma única prova concreta fosse apresentada. Ainda assim, o sistema mantém as investigações abertas, prolongando artificialmente um processo que já nasceu como instrumento de censura e pressão.
A desculpa é sempre a mesma: “mais diligências”, “novas frentes”, “análises complementares”. Mas, na prática, é só uma manobra para seguir criminalizando o discurso conservador e manter o nome do deputado sob constante vigilância institucional.
A verdade é que não há investigação, apenas perseguição. A PF, que deveria ser uma instituição independente, hoje atua sob ordens políticas claras, perdeu autonomia e serve como braço operacional de um Judiciário que age com viés ideológico escancarado.
A cada novo prazo sem fim, reforça-se o alerta: estamos diante de uma máquina estatal que usa o inquérito como ferramenta de controle e medo.
Enquanto isso, crimes reais seguem sem punição, o país afunda em impunidade seletiva, e quem ousa levantar a voz contra o sistema passa a viver com tornozeleira jurídica invisível.
É a nova forma de censura do século XXI: não se cala mais com mordaça, mas com processos eternos e investigações que nunca terminam.