
O Senado dos EUA, com apoio bipartidário de mais de 80 senadores, está aprovando o Sanctioning Russia Act of 2025, um pacote de sanções “draconianas” que prevê sobretaxas de até 500% sobre energia russa — inclusive para países que comercializem petróleo, gás e urânio com Moscou.
Essa medida atinge diretamente o Brasil, já que o país é o terceiro maior comprador de petróleo russo e importa 63% do diesel do país, além de fertilizantes essenciais.
O senador Lindsey Graham definiu a proposta como “bone‑crushing” e afirmou que isenções podem ser dadas apenas a países que comprovarem apoio militar ou econômico à Ucrânia.
Críticos apontam que essa sanção secundária pode causar uma guerra comercial global, elevando preços de energia e alimentos, prejudicando economias de importadores de energia, como Brasil, Índia e China.
Enquanto isso, o G7 e a UE avaliam reduzir ainda mais o preço-teto do petróleo russo e implementar pacotes sanções coordenados que também impactam o comércio brasileiro.
O governo Biden alerta para os riscos de retaliação e conversa sobre a pressão diplomática necessária para evitar uma ruptura drástica no mercado energético global.