O Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria de Alexandre de Moraes, avança com velocidade no processo contra Jair Bolsonaro e outros sete ex-integrantes do governo, todos acusados de uma suposta “trama golpista”. O julgamento está previsto para acontecer entre agosto e setembro, e os prazos seguem correndo mesmo durante o recesso judicial, em clara demonstração do caráter político e da pressa do ministro relator.

Moraes determinou que os réus, incluindo o próprio ex-presidente, apresentem suas alegações finais até o dia 11 de agosto. O mesmo prazo foi concedido à Procuradoria-Geral da República e ao delator Mauro Cid. Com a instrução do processo já encerrada, Moraes solicitou ainda certidões criminais de Bolsonaro e dos demais envolvidos, medida vista como mais uma etapa de uma perseguição que ultrapassa os limites da imparcialidade judicial.

Durante os depoimentos prestados no STF, todos os acusados negaram categoricamente qualquer plano de ruptura institucional. Jair Bolsonaro foi enfático ao afirmar que sempre agiu dentro das quatro linhas da Constituição, ainda que tenha expressado preocupação com a legitimidade do pleito de 2022, o que, segundo juristas, se encaixa plenamente na liberdade de expressão política garantida pela própria Carta Magna.

O ex-presidente destacou que “não havia apoio popular, nem clima político ou base jurídica” para qualquer tipo de medida extrema, desmentindo a narrativa de golpe fabricada por setores alinhados ao governo atual. Bolsonaro reiterou que o debate sobre o processo eleitoral nasceu de desabafos legítimos, diante da falta de transparência e da blindagem imposta ao sistema eletrônico de votação.

Para analistas independentes, o avanço célere do processo, mesmo durante o recesso, evidencia uma tentativa de forçar uma condenação política. O julgamento que se aproxima pode se transformar num dos episódios mais tensos da história recente do país, colocando em xeque a credibilidade do STF, justamente por dar sequência a um caso ancorado em delações frágeis, contradições e evidências contestáveis.

Se condenado, o ex-presidente Bolsonaro pode ser tornado inelegível definitivamente, algo que seus adversários desejam a todo custo. O Brasil, mais uma vez, pode parar diante de um tribunal que parece cada vez menos interessado em Justiça — e cada vez mais focado em protagonismo político e na supressão da oposição conservadora.

By Jornal da Direita Online

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