
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal durante a manifestação em defesa da liberdade realizada neste domingo (29), na Avenida Paulista. Em sua fala, ele rebateu diretamente o voto da ministra Cármen Lúcia no julgamento sobre a responsabilização das plataformas digitais, quando ela se referiu aos brasileiros como “213 milhões de pequenos tiranos”.
Com voz firme, Gayer afirmou que são os conservadores que lutam pela verdadeira democracia, e não os que tentam calar vozes contrárias. “213 milhões de tiranos? Nós que estamos dando a nossa vida, Bolsonaro que está dando literalmente o sangue dele por liberdade, por democracia, por transparência, por devido processo legal… Nós estamos lutando contra os tiranos! E somos perseguidos por isso!”, disparou o parlamentar, sendo ovacionado pelos presentes.
A crítica do deputado se refere à decisão da maioria do STF de enfraquecer o Marco Civil da Internet, atribuindo responsabilidade às plataformas sobre conteúdos postados por terceiros. Para Gayer, trata-se de um passo autoritário para calar conservadores e restringir o debate público. “Eles querem o monopólio da narrativa, querem eliminar qualquer pensamento que não se curve à esquerda”, afirmou em outro trecho.
Gayer também fez menção ao cenário eleitoral de 2026, afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro está mais forte do que nunca. “Nunca estivemos tão fortes quanto agora. Uma pesquisa que saiu na semana passada mostra que as pessoas que apoiam Bolsonaro cresceram e ultrapassaram os que apoiam… o satanás do Lula”, disse, arrancando risos e aplausos, especialmente ao lado do pastor Silas Malafaia, presente no trio.
A fala contundente do parlamentar não passou despercebida e já repercute fortemente nas redes sociais. Para muitos, Gayer verbalizou o que milhões de brasileiros conservadores sentem diante de decisões que restringem liberdades, criminalizam a opinião e deturpam o devido processo legal.
A manifestação na Paulista mostrou mais uma vez que, mesmo sob perseguições, o povo de direita continua mobilizado, indignado e disposto a defender suas liberdades. Em pleno 2024, o conservadorismo não apenas resiste, mas cresce – mesmo com o sistema tentando calar suas vozes.