
O jornalista Paulo Figueiredo Filho classificou o ministro Alexandre de Moraes como o “ditador do Brasil” durante uma audiência oficial no Congresso dos Estados Unidos. Figueiredo foi ouvido nesta terça-feira (24) pela Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos, onde denunciou o que considera violações cometidas por Moraes contra direitos civis e liberdades individuais no Brasil.
Durante seu pronunciamento, o jornalista bolsonarista pediu que o governo dos EUA adote uma “ação incisiva” contra as decisões de Moraes, citando a possibilidade de sanções via Lei Magnitsky. Ele alertou os parlamentares norte-americanos que, caso nada seja feito, o Brasil pode seguir o caminho da Venezuela, tornando-se uma “versão turbinada” do regime chavista em plena América do Sul.
A fala de Figueiredo chamou atenção por seu tom firme e direto, destacando a escalada autoritária promovida, segundo ele, pelo Supremo Tribunal Federal. Ele mencionou a censura de contas, perseguição a adversários políticos e uso indevido de mecanismos internacionais como Interpol para reprimir opositores.
Segundo Paulo, é inadmissível que um ministro da mais alta corte atue como “juiz, promotor, delegado e carcereiro ao mesmo tempo”, transformando o Brasil em uma república onde não há mais divisão entre os poderes. Ele destacou ainda que Moraes interfere até em redes sociais e tenta controlar o fluxo de informações por meio da censura.
A expectativa agora gira em torno do posicionamento de congressistas como Marco Rubio, que já haviam sinalizado avaliar medidas com base na Lei Magnitsky. Caso a pressão ganhe força, o ministro pode sofrer consequências internacionais como bloqueio de bens e restrições de entrada nos Estados Unidos.