
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), apelidado de ‘Lindinho’, entrou com uma ação para bloquear os bens do ex-presidente Jair Bolsonaro, acreditando que isso estrangularia o financiamento da viagem de Eduardo Bolsonaro aos Estados Unidos.
No entanto, a tentativa de Lindbergh foi em vão, pois os deputados da União Brasil já se organizaram e pediram ao presidente da Câmara, Hugo Motta, para liberar o mandato remoto de Eduardo. Motta avançou nas prerrogativas para responder ao Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo que com cautela.
A ação de Lindbergh foi vista como um “tiro no vácuo”, sem efeitos práticos, e apenas reforçou a articulação da oposição em torno de Eduardo Bolsonaro. A Câmara dos Deputados deu seguimento ao projeto que equipara o crime organizado com terrorismo, abrindo uma nova ótica para os americanos enxergarem o atual governo.
Analistas políticos apontam que a tentativa de bloquear os bens de Bolsonaro foi mais um ato simbólico do que efetivo, e que pode ter efeitos contrários aos desejados por Lindbergh. A oposição deve continuar mobilizada e atenta aos desdobramentos dessa e de outras ações semelhantes.
A movimentação política em torno de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos e as ações do governo federal serão acompanhadas de perto nas próximas semanas, com possíveis repercussões no cenário internacional.
Enquanto isso, a base governista tenta conter os danos e evitar que a narrativa de perseguição política ganhe força entre os eleitores.