
O conselheiro sênior para assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado norte-americano, Ricardo Pita – o mesmo que, durante visita ao Brasil na semana passada, foi ao encontro de Jair Bolsonaro – foi o portador de um ‘recado’ do governo americano para o governo Lula.
Reunido com parlamentares brasileiros – a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM) – Pita fez uma declaração sobre a controvérsia em torno da recusa do governo Lula a classificar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas.
“Os Estados Unidos não foram ao Brasil para questionar se as organizações criminosas são consideradas terroristas. Foram para informar que são”. Para o presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, Paulo Bilynskyj (PL-SP), integrante da comitiva da FPLM, a declaração mostra que o estímulo ao livre mercado e o combate à violência e ao crime organizado caminham juntos.
“Que essas lições sejam aprendidas, replicadas e que o Brasil caminhe contra um Estado inflado e ineficiente”, disse o deputado bolsonarista.
Trump é implacável.
Jornal da cidade