
O Partido da Causa Operária (PCO) manifestou forte crítica nesta sexta-feira (25) contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a intimação do ex-presidente Jair Bolsonaro enquanto este se recuperava de cirurgia em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital DF Star, em Brasília.
Por meio das redes sociais, o partido classificou a ação como típica de regimes autoritários. A publicação, atribuída ao presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, afirmou:
“Intimar alguém na UTI é coisa de ditadura. (…) Essa intimação do Bolsonaro na UTI mostra que o STF, por mais que eles façam, a gente pode esperar que eles façam mais ainda. É uma das coisas mais loucas que eu já ouvi falar em termos de processo judicial.”
O partido ressaltou ainda que a medida impôs a Bolsonaro o prazo de cinco dias para apresentar defesa em um processo relacionado a suposta tentativa de golpe de Estado. Para o PCO, é ilógico esperar que uma pessoa hospitalizada em estado grave consiga elaborar uma defesa nesse prazo.
“Você esperaria isso de uma ditadura ferrenha, não de um Judiciário num país que seria democrático”, pontuou o texto.
Em tom contundente, o PCO também criticou a composição do Supremo Tribunal Federal, direcionando ataques especialmente ao ministro Alexandre de Moraes. A legenda de extrema esquerda comparou o magistrado a “um dobermann solto em um parque de diversões infantil”, sugerindo que o exercício do poder por Moraes seria desproporcional e agressivo.