
O rombo dos Correios já alcança níveis históricos e evidencia o colapso da gestão pública sob o governo Lula. Em apenas nove meses de 2025, a estatal acumulou R$ 6 bilhões de prejuízo, ampliando um patrimônio líquido que já era negativo em 2024. Agora, o passivo chega a R$ 10 bilhões negativos, um salto dramático em relação ao ano anterior. O quadro mostra deterioração acelerada, com perdas R$ 4 bilhões maiores do que no mesmo período de 2024, reforçando a incapacidade da gestão atual de controlar custos e recuperar receitas.
Segundo os dados, R$ 1,8 bilhão do prejuízo extra veio da queda nas vendas, o que expõe uma empresa incapaz de competir no mercado moderno. Outros R$ 1,7 bilhão derivam do aumento das despesas com pessoal, especialmente precatórios. Essa rubrica, inclusive, tende a crescer ainda mais, já que os Correios lideram o ranking de ações trabalhistas no país. Com o plano de demissões em massa, é natural esperar que novos processos se acumulem, ampliando o buraco financeiro e dificultando qualquer tentativa real de ajuste.
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O cenário deixa evidente o enorme desafio para reverter o desastre. Aumentar vendas? Como? A empresa perdeu competitividade, sofre com baixa produtividade e enfrenta greves recorrentes. Reduzir despesas? Impossível, considerando o volume crescente de litígios trabalhistas e a necessidade de modernização. A estatal vive uma crise estrutural, agravada por decisões políticas equivocadas e pela incapacidade do governo de implementar uma estratégia consistente de recuperação.
Diante desse caos, o governo Lula encontrou a “solução mágica”: um decreto que permite aporte bilionário do Tesouro Nacional desde que a empresa apresente um “plano de reestruturação”. Na prática, um cheque em branco. Qualquer documento genérico servirá para justificar a manobra. O aporte, convenientemente, não entrará na meta fiscal, já que os Correios continuam classificados como estatal “não dependente”. É o típico arranjo burocrático para mascarar rombos e empurrar a conta para o contribuinte, sem resolver a raiz do problema.
O resultado é uma estatal que segue afundando enquanto o governo tenta maquiar a situação com manobras contábeis e discursos otimistas. A realidade, porém, é implacável: prejuízo crescente, patrimônio negativo e nenhuma perspectiva concreta de recuperação autossustentável. O diagnóstico é claro, mas a solução adotada vai na contramão de qualquer lógica de responsabilidade fiscal. Sob Lula, os Correios viram mais um símbolo da incapacidade estatal de se reinventar, restando ao país assistir a mais um rombo sendo coberto com dinheiro público.
