
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) criticou firmemente a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, classificando a medida como desnecessária e indevida. Para a parlamentar, a decisão judicial ocorreu em um momento estratégico que pode ter servido para desviar a atenção de investigações sensíveis no Senado. Damares pediu serenidade ao Congresso e lamentou que episódios políticos estejam interferindo em debates urgentes para o país.
A senadora afirmou que seu gabinete produziu um relatório técnico que embasou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do ex-presidente. Segundo ela, a situação exige cautela, equilíbrio e foco institucional, especialmente diante da pressão midiática. Damares reforçou que a prisão não pode obscurecer temas essenciais que impactam diretamente milhões de brasileiros, como os prejuízos ligados ao Banco Master.
Em sua declaração, Damares alertou que a prisão de Bolsonaro pode ter sido usada justamente para deslocar os holofotes da crise envolvendo o Banco Master. O caso envolve suspeitas de fraudes que atingiram fundos de pensão e investidores, gerando potenciais perdas bilionárias. Ela destacou que o Senado não pode permitir que o debate seja sufocado por movimentos judiciais que não contribuem para esclarecer a verdade.
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- A prisão que veio exatamente para desviar o foco.
A senadora defendeu a criação imediata de uma CPI do Banco Master para apurar responsabilidades e identificar a origem dos chamados “papéis podres”. Damares ressaltou que a investigação deve separar vítimas e culpados, entendendo quem “vendeu o conto da sereia” aos fundos e quais operadores financeiros lucraram com esquemas que lesaram servidores e aposentados. Para ela, só uma apuração técnica e independente revelará os responsáveis.
Segundo Damares, não se trata de criminalizar os fundos, mas de entender quem elaborou e executou operações consideradas temerárias e prejudiciais ao patrimônio de milhares de pessoas. A senadora alertou que o caso pode ser mais profundo do que parece e que o Congresso tem obrigação de garantir transparência total. “Precisamos de sabedoria”, afirmou, ao reforçar que o país exige respostas claras sobre o esquema do Master.
