
Convocação de Lulinha gera confronto na CPMI do INSS após blindagem governista
A tentativa de convocação de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, terminou em forte discussão durante sessão da CPMI do INSS, nesta semana.
O episódio escancarou o clima de tensão entre base governista e oposição no colegiado que investiga suspeitas de irregularidades envolvendo benefícios previdenciários.
Parlamentares contrários ao governo reagiram com indignação após a articulação liderada por aliados do Palácio do Planalto impedir o avanço do pedido de convocação.
O bloqueio da oitiva provocou uma sequência de protestos em plenário e elevou o tom da sessão a um cenário descrito por deputados como verdadeira pancadaria verbal.
No centro do embate está o nome de Lulinha, citado em denúncia que aponta o suposto recebimento de valores ligados ao esquema investigado, envolvendo o conhecido “Careca do INSS”.
O parlamentarismo de oposição cobra explicações públicas sobre as acusações e defende o depoimento como essencial para garantir a transparência das investigações.
A base governista, por sua vez, atuou para barrar oficialmente a convocação, sustentando posições regimentais enquanto evitava a exposição do caso em depoimento público.
A movimentação gerou críticas diretas à condução política do governo Lula dentro da CPMI e levantou questionamentos sobre possíveis tentativas de blindagem institucional.
O confronto verbal interrompeu momentaneamente os trabalhos da comissão e evidenciou a escalada de tensão política em torno do escândalo previdenciário.
O episódio também reacendeu o debate sobre a atuação do Congresso frente a investigações envolvendo familiares de autoridades do alto escalão do governo.
Especialistas em direito público avaliam que a CPMI segue pressionada por sucessivos embates políticos, colocando o avanço das apurações sob risco de paralisia.
Enquanto isso, parlamentares da oposição prometem novas tentativas de convocação e articulações para destravar a investigação.
