
O Planalto manifestou forte insatisfação após o governo dos Estados Unidos anunciar a redução de apenas 10% em tarifas aplicadas a produtos brasileiros, movimento considerado insuficiente pelo entorno de Lula. O governo havia enviado um documento com reivindicações comerciais, mas grande parte das solicitações ficou sem resposta. A falta de avanço aumentou o clima de tensão e mostrou a fragilidade da atual diplomacia brasileira diante de parceiros estratégicos.
Segundo diplomatas, o Brasil aguarda um posicionamento claro sobre tarifas impostas na gestão Donald Trump, especialmente sobre carne bovina, açúcar e equipamentos de engenharia relacionados à área metálica. A ausência de retorno dos EUA tem causado crescente desconforto entre representantes brasileiros. A percepção interna é de que Washington prioriza seus próprios interesses enquanto o governo Lula demonstra pouca capacidade de pressão internacional real.
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Nos bastidores, auxiliares de Lula relatam que o presidente está frustrado com o ritmo lento das negociações e cogita ligar para o presidente Donald Trump nos próximos dias. O objetivo seria tentar remover a sobretaxa de 40% e pressionar pela revogação da Lei Magnitsky, aplicada contra Alexandre de Moraes. Entretanto, os EUA seguem firmes na decisão, deixando claro que não pretendem recuar diante do quadro atual, o que expõe o enfraquecimento político da diplomacia lulista.
Ainda neste mês, o chanceler Mauro Vieira deve se reunir com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, e com o responsável pela área comercial, Jamieson Greer. A expectativa é reforçar a importância do tema para a economia brasileira. A presença do ministro Fernando Haddad na comitiva indica a tentativa do governo de transmitir urgência, embora internamente exista preocupação com a baixa efetividade das últimas tratativas bilaterais.
A avaliação geral é que o Brasil tenta recuperar espaço perdido, mas enfrenta dificuldades pela falta de firmeza e clareza estratégica da atual política externa. Para especialistas, o cenário reforça como a aproximação ideológica adotada pelo governo Lula tem diminuído a capacidade de diálogo com parceiros decisivos. A redução mínima das tarifas escancarou um problema maior: a dificuldade de negociar com força e previsibilidade em um ambiente global cada vez mais competitivo.
