A Prefeitura do Recife determinou a retirada de propagandas de casas de apostas instaladas em parques públicos da capital após forte pressão do vereador Thiago Medina (PL), que denunciou a prática e mobilizou a sociedade contra a presença desse tipo de publicidade em áreas destinadas ao lazer de famílias. A denúncia envolveu espaços amplamente frequentados por crianças e adolescentes, gerando inquietação sobre a influência desse conteúdo em ambientes públicos considerados sensíveis. A atitude de Medina repercutiu como um alerta sobre a atuação da gestão de João Campos (PSB), vista como permissiva diante do avanço das apostas.

A repercussão ganhou força nacional depois que o vereador publicou um vídeo nas redes sociais expondo que a concessionária Viva Parques, contratada pela Prefeitura, havia espalhado anúncios da empresa Esporte da Sorte em equipamentos públicos como o Parque Dona Lindu. O caso chamou atenção porque as peças estavam posicionadas justamente em áreas de maior circulação de menores, gerando críticas sobre a falta de responsabilidade da administração municipal. Para Medina, isso mostrava que a Prefeitura havia transformado Recife na “cidade das bets”, reforçando o incômodo popular com a situação.

Após a pressão das redes e a forte cobrança pública, a Prefeitura foi obrigada a recuar e notificou oficialmente a concessionária, determinando a retirada dos anúncios em locais utilizados predominantemente por crianças. A gestão municipal justificou a medida afirmando que iria “cumprir as normas legais”, reconhecendo que era necessário “ajustar a comunicação visual” exibida nos parques administrados pela Viva Parques. A resposta foi interpretada como uma correção tardia diante da repercussão negativa e da evidente falta de sensibilidade inicial.

Medina, que já vinha alertando para os impactos das apostas online na saúde mental dos jovens e para o crescimento do vício em jogos, afirmou que a decisão só aconteceu porque houve forte pressão popular. Segundo ele, a Prefeitura não teria tomado atitude alguma se o caso não tivesse sido exposto de forma incisiva. O vereador reforçou que “espaço público não é lugar para incentivar apostas”, especialmente quando se fala de locais em que crianças e adolescentes convivem diariamente. O episódio reacendeu o debate sobre responsabilidade social e limites para a publicidade em ambientes públicos.

A concessionária Viva Parques, por sua vez, alegou em nota que toda a publicidade segue recomendações do Conar e que parcerias privadas são essenciais para manter os parques. Mesmo assim, após a denúncia e a notificação, as peças começaram a ser removidas discretamente. A medida, embora necessária, foi encarada como resultado direto da pressão popular e da atuação fiscalizadora de representantes que seguem atentos ao uso dos espaços públicos. O caso expôs a fragilidade do controle municipal e levantou dúvidas sobre os critérios adotados na escolha de anunciantes em áreas sensíveis.

By Jornal da Direita Online

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