
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou neste sábado (1°) que a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha nesta semana representa o início de uma nova fase no combate à criminalidade no estado. A declaração foi dada durante entrevista concedida ao Pleno.News na abertura da Expo Cristã, evento realizado na capital fluminense que segue até o próximo dia 8 de novembro.
– Definitivamente, esse é o início de um grande tempo no Rio de Janeiro onde a gente quer livrar a nossa população do julgo de qualquer organização criminosa. E isso não vai parar. Começa, na verdade, não agora, mas começa em todo o trabalho de reestruturação das forças de segurança. Foi um grande ato, um grande fato que aconteceu, mas ele já é fruto do que vem acontecendo – disse.
O governador destacou que o governo estadual destina R$ 16 bilhões por ano à segurança pública, incluindo o fortalecimento do programa Segurança Presente e a reestruturação das Polícias Civil e Militar. Ele classificou o resultado da operação como prova da eficiência da atual estrutura.
– Então, isso não é o início de um processo. É, na verdade, a prova da reestruturação que a segurança pública tem sentido e que hoje tem condições de fazer operações com efeito colateral zero, como a gente teve essa última – afirmou.
Castro também comentou a repercussão do caso entre os moradores das comunidades e a população em geral. Um levantamento divulgado pelo instituto AtlasIntel nesta sexta-feira (31) apontou que quase 90% dos moradores de favelas do Rio de Janeiro e 70% dos cariocas em geral aprovaram a ação das forças de segurança.
– Mostra que ninguém aguenta mais. Ninguém aguenta mais assalto, violência. As pessoas querem uma esperança. E a gente, essa semana, deu esperança de um Rio de Janeiro liberto. Que é o que a gente quer – declarou.
O governador também falou sobre a realização da Expo Cristã no Rio de Janeiro e destacou que “é fundamental o Estado investir e cooperar” em eventos desse tipo.
– O Estado laico é o Estado que aproxima todos, que deixa todos professarem a sua fé, que apoia todos. E não a ideia de laicidade que a gente tem que afastar as igrejas. As igrejas são um braço do Estado na comunidade. O trabalho de empregabilidade, de sopão, o trabalho de alimentação, de cesta básica, de combate aos dependentes químicos. E a gente fica feliz em ter as igrejas perto – completou.
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