
Uma comitiva do Governo Federal desembarcou nesta quinta-feira (30) no Rio de Janeiro para visitar os Complexos da Penha e do Alemão, locais que foram palco da megaoperação policial contra o Comando Vermelho. Entre os presentes estavam Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle Franco, além das deputadas Benedita da Silva (PT) e Jandira Feghali (PCdoB), conhecidas por sua postura crítica às forças de segurança e por defenderem um discurso de “vitimização dos criminosos”.
Nas redes sociais, Anielle publicou: “Chegando na Penha com a comitiva do Governo Federal e parlamentares para escuta, acolhimento e garantia de direitos dos moradores dos Complexos da Penha e Alemão.” A visita, que deveria ser institucional, rapidamente se transformou em ato político. Durante a chegada de Benedita da Silva, militantes gritaram: “Benedita está voltando para casa!”, exaltando a deputada que já foi governadora do Rio e é figura histórica do PT fluminense.
Enquanto o governo estadual luta para conter o avanço do tráfico, os representantes do governo Lula insistem em tratar traficantes como vítimas. A deputada Jandira Feghali (PCdoB) voltou a atacar a operação, chamando-a de “chacina” e afirmando que “ao menos 55 corpos foram encontrados nas matas da Penha”. A parlamentar exigiu “investigação imediata”, ignorando que a operação foi resultado de meses de inteligência policial contra o Comando Vermelho, responsável por uma onda de terror no Rio.
O deputado Reimont (PT-RJ) também participou da visita e declarou que seu “coração ainda está sangrando”, reforçando o tom emocional e ideológico da comitiva. Para muitos, a ida de ministros e parlamentares petistas às comunidades não passa de uma tentativa de reescrever a narrativa, desviando o foco do êxito das forças de segurança e colocando criminosos no papel de vítimas. Enquanto o governo federal aposta no discurso da “escuta e acolhimento”, os policiais continuam enfrentando fuzis e granadas nas ruas — sozinhos.

 
                     
                    