
A escalada contra a oposição política no Brasil parece não ter fim. Depois de Jair Bolsonaro ser mantido em silêncio e afastado da arena política, agora o alvo é o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto. O objetivo é claro: aniquilar o PL e enfraquecer qualquer força que represente resistência ao sistema. Tudo indica que vale qualquer manobra jurídica para atingir esse propósito.
O ministro Alexandre de Moraes encontrou uma forma de recolocar Valdemar nas investigações da chamada “trama golpista”. Como de costume, a movimentação contou com o apoio imediato dos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino, demonstrando que há alinhamento total entre as principais vozes do Supremo quando se trata de punir opositores de direita. A medida reacende o alerta sobre o uso político das instituições.
Agora, os passos de Valdemar serão monitorados de perto, e qualquer ato, fala ou gesto poderá ser interpretado como tentativa de “obstrução da Justiça” ou outro pretexto conveniente para justificar uma eventual prisão preventiva. O enredo é previsível: acusação forçada, prisão midiática e silêncio imposto. Assim como ocorreu com outros aliados de Bolsonaro, a estratégia parece ser neutralizar o comando do partido e intimidar a base conservadora.
Se a ofensiva for concretizada, o PL ficará sem direção e com seu principal articulador político fora de combate. Esse cenário deixaria o campo livre para a esquerda consolidar ainda mais o controle das instituições, enfraquecendo a oposição democrática e calando as vozes que ainda ousam desafiar o sistema. O alerta está dado: quem viver verá o avanço da perseguição travestida de “justiça”.
