
Os Estados Unidos decidiram manter as sanções ao Brasil, mesmo após a primeira reunião presencial entre o secretário de Estado Marco Rubio e o chanceler Mauro Vieira, realizada nesta quinta-feira (16/10) em Washington. O gesto mostra que, apesar do discurso de “boa relação” pregado pelo governo Lula, a confiança americana permanece abalada diante do alinhamento do Planalto com regimes autoritários da América Latina.
Fontes ligadas às negociações confirmam que o encontro tratou de temas políticos e comerciais, mas sem qualquer avanço prático. Mesmo assim, Mauro Vieira tentou amenizar a situação, descrevendo o diálogo como “ótima reunião” e exaltando o que chamou de “atitude construtiva” dos norte-americanos — uma tentativa frustrada de mostrar otimismo onde houve apenas tolerância diplomática.
Segundo relato oficial, a conversa entre Rubio e Vieira durou cerca de 20 minutos e foi “reservada e positiva”. Nos bastidores, porém, o tom foi de advertência, principalmente sobre a aproximação de Lula com Nicolás Maduro e o regime venezuelano. A decisão americana de manter as sanções reforça o isolamento do governo petista e o descrédito internacional do Brasil sob sua gestão.
O chanceler ainda tentou vincular o diálogo ao contato telefônico recente entre Trump e Lula, afirmando que a reunião seguiu “a boa química” da conversa. Mas a realidade é outra: Trump não cedeu nas sanções nem nos alertas, deixando claro que o Brasil só voltará a ter prestígio quando romper com a ditadura chavista e abandonar a retórica antiamericana que domina o Itamaraty lulista.
Enquanto os EUA fortalecem alianças com países que valorizam a liberdade e o livre mercado, o Brasil continua preso à diplomacia ideológica de Lula, que insiste em tratar ditadores como parceiros e potências democráticas como inimigas.