O ministro Edson Fachin tomou posse como novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em cerimônia marcada por discursos que evidenciam o tom de sua futura gestão. Embora o evento tenha recebido pouca atenção da grande imprensa, uma cena em particular ganhou repercussão nas redes sociais.

A jornalista Valéria Bernardo destacou em sua conta no X um trecho do pronunciamento de Fachin que chamou atenção pela ênfase em blindar magistrados de críticas. No discurso, ele afirmou: “Sempre receberá, como assim o faremos em desagravo a cada membro deste colegiado, a cada juiz e juíza deste país, em defesa justa do exercício autônomo e independente da magistratura”.

O posicionamento revela a disposição do novo presidente do STF em reforçar a proteção da Corte e dos juízes, justamente em um momento de forte contestação popular às decisões tomadas pelo tribunal. Para críticos, a fala sinaliza uma gestão voltada a fechar ainda mais o cerco em torno do Judiciário, ampliando a imagem de um poder imune a questionamentos externos.

Entre opositores, a reação foi imediata: a frase foi interpretada como mais um passo rumo à consolidação de um sistema fechado e autorreferente, visto por muitos como distante da sociedade. A expressão “Vem Magnitsky” rapidamente ganhou força nos comentários, em referência às sanções internacionais que já atingem ministros da Corte e podem se expandir.

A posse de Fachin, portanto, não apenas marca a mudança de comando no STF, mas também projeta a continuidade de um modelo em que o Judiciário busca se blindar de críticas, mesmo em meio a denúncias crescentes de abusos e excessos de autoridade.

By Jornal da Direita Online

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