
O governo Trump ampliou as sanções da Lei Magnitsky atingindo não apenas Alexandre de Moraes, mas também sua esposa Viviane Barci e o Instituto LEX – entidade jurídica ligada ao casal. O bloqueio congela bens e impede qualquer transação com instituições e cidadãos americanos, colocando o nome de Moraes e de sua estrutura privada em uma lista de restrições severas.
A medida foi apresentada como resposta a abusos de autoridade e violações de direitos, fortalecendo o cerco internacional contra figuras ligadas ao cerceamento de liberdades no Brasil. A inclusão do Instituto LEX expõe ainda mais a relação entre negócios particulares e decisões políticas do ministro.
Esse novo passo eleva as tensões diplomáticas entre Washington e Brasília, já que a decisão atinge diretamente o núcleo familiar de Moraes e sua atuação em estruturas jurídicas privadas. Para críticos, trata-se de um recado firme contra práticas vistas como autoritárias, com impacto direto nas ambições políticas do ministro no Brasil.
A reação do governo Lula tende a ser de confronto, aumentando o isolamento internacional do país diante das medidas adotadas pelos Estados Unidos. A sanção ainda pressiona empresas e bancos a evitarem qualquer vínculo com Moraes e sua rede de influência, ampliando os efeitos do bloqueio.
