Depois de anos escondido no silêncio, Aécio Neves reaparece como “conselheiro” de Paulinho da Força, relator do Projeto de Anistia, convocado não se sabe por quem. O tucano, símbolo de um partido em ruínas, surge como peça secundária num tabuleiro em que tenta, mais uma vez, provar alguma relevância.

O PSDB, outrora protagonista, virou uma legenda falida, marcada por fiascos históricos. O próprio Aécio carrega a humilhação de ter sido flagrado em 2017 pedindo R$ 2 milhões em propina aos irmãos Joesley. Soma-se a isso o vexame de ver Alckmin bajulando Lula como vice, reduzindo-se à caricatura de “pinguim de geladeira” com pedigree. É desse pântano que Aécio tenta renascer.

O ex-senador sonha em voltar à Câmara como deputado federal, tentando ressuscitar um partido que já está politicamente morto. Ao lado de Michel Temer, que também deixou sua toca para articular contra a Anistia, Aécio aposta em salvar o sistema e agradar ao desgoverno Lula, acreditando que pode sepultar Jair Bolsonaro no cenário político.

Mas o cálculo está errado. Aécio e sua trupe são irrelevantes diante da força popular de Bolsonaro. O ex-presidente continua sendo a maior liderança política do Brasil, mobilizando multidões enquanto seus adversários dependem de conchavos, bastidores e dos amigos no STF para se manterem de pé.

Na prática, Aécio tenta vender a velha retórica de “pacto nacional”, mas sua lábia gasta já não convence. O que resta a essa turma é o mesmo expediente de sempre: intimidação e força bruta, sustentados por um sistema judicial que se tornou cúmplice de suas manobras.

By Jornal da Direita Online

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