O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ), envie em até 24 horas as gravações do circuito interno de segurança. A medida foi tomada após denúncias de que o ex-deputado Daniel Silveira estaria recebendo visitas em horários diferenciados e sem a devida autorização judicial.

De acordo com informações encaminhadas ao Supremo, nomes como o do major Elitusalem, ex-vereador do Rio, o tenente-coronel da PM Guilherme Costa de Souza Moraes, atual secretário de Defesa Civil de Petrópolis, e o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) teriam entrado na unidade em junho sem registro oficial. A suspeita é de que Silveira tenha recebido tratamento especial, o que gerou a intervenção direta de Moraes.

A direção do presídio confirmou que essas pessoas estiveram na unidade, mas garantiu que foram recebidas apenas no gabinete administrativo, sem contato direto com Daniel Silveira. Mesmo assim, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a análise das filmagens para verificar se houve descumprimento das regras impostas pelo STF.

Condenado em 2022 a 8 anos e 9 meses de prisão por supostas “ameaças ao Estado Democrático de Direito” e “tentativa de interferência em processos judiciais”, Silveira cumpre pena em regime semiaberto. Neste mês, Moraes autorizou a remição de 113 dias de pena, contabilizando atividades de estudo, trabalho e leitura desenvolvidas dentro da prisão.

O episódio reforça como Daniel Silveira segue sendo alvo de um monitoramento rígido e constante, enquanto Moraes insiste em manter sob seu controle direto até mesmo questões administrativas do presídio.

By Jornal da Direita Online

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