O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou a mobilização total das forças de segurança para identificar e prender os criminosos que executaram o ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, litoral paulista. O crime ocorreu na segunda-feira (15) e teve características de ação de facção criminosa: a perícia recolheu 22 cápsulas de fuzil no local.
Em publicação nas redes, Tarcísio destacou o legado de Ruy Ferraz, lembrando sua atuação pioneira contra o PCC e os mais de 40 anos de dedicação à Polícia Civil. “Foi covardemente assassinado em Praia Grande, onde atuava como secretário municipal. Estamos trabalhando para identificar e prender os criminosos responsáveis, para que sejam exemplarmente punidos pela Justiça”, afirmou o governador.
Segundo a investigação, o ex-delegado de 64 anos foi emboscado logo após sair da Prefeitura de Praia Grande. Seu carro foi alvejado, colidiu com um ônibus e capotou. Em seguida, criminosos armados desceram de outro veículo e dispararam diversas vezes. Ruy morreu no local. Uma mulher sofreu ferimentos leves e um homem segue hospitalizado, sem risco de morte.
O veículo usado na fuga foi encontrado incendiado a dois quilômetros do ataque, um método já conhecido de facções criminosas para dificultar rastreamentos. A Polícia Civil informou que equipes especializadas trabalham com ferramentas de inteligência para chegar aos responsáveis. O caso reforça a gravidade da guerra contra o crime organizado em São Paulo e acende alerta máximo no setor de segurança.