
Na última terça-feira (10), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi palco de um episódio vergonhoso contra a liberdade de expressão. O advogado Jeffrey Chiquini e os vereadores de Curitiba Guilherme Kilter e Rodrigo Marcial foram agredidos e impedidos de realizar um evento no Prédio Histórico da UFPR, após a invasão de militantes de esquerda que cercaram o local.
Segundo denúncia feita por Chiquini em vídeo, a própria Melina Girardi Fachin, filha do ministro do STF Edson Fachin e atual diretora do Setor de Ciências Jurídicas da universidade, foi flagrada conversando com os baderneiros, entre eles pessoas exibindo bandeiras ligadas ao Hamas. A acusação levantou ainda mais polêmica sobre a permissividade institucional diante da violência.
Os convidados foram trancados na sala dos professores e só puderam sair após a chegada da Polícia Militar e da Tropa de Choque, que dispersaram os agressores com bombas de efeito moral. Mesmo assim, os palestrantes relataram perseguição ao deixarem o prédio pelos fundos, o que levou ao cancelamento do evento.
O caso expõe não apenas a intolerância da militância de esquerda dentro das universidades, mas também a postura passiva — ou até conivente — de autoridades acadêmicas diante da violência. Para muitos, esse episódio simboliza o clima sufocante de perseguição contra quem ousa pensar diferente nas instituições públicas.
A denúncia de Chiquini atinge diretamente o ministro Fachin, que agora vê seu nome associado ao episódio em que a filha foi vista dialogando com quem impediu, à base da força, o exercício da liberdade acadêmica e do debate político.