
O cerco contra Jair Bolsonaro continua. Agora, o governo Lula articula a cassação da medalha Ordem do Pacificador, uma das maiores honrarias do Exército Brasileiro concedida ao ex-presidente. A decisão dependerá do Superior Tribunal Militar (STM), que analisa se Bolsonaro perderá seu posto e patente de oficial da reserva.
De acordo com o Artigo 10 do Decreto nº 4.207/2002, caso a patente seja cassada, a retirada da medalha será consequência direta. A honraria foi entregue a Bolsonaro por iniciativa do general Lourena Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. Agora, sob o clima de perseguição política, a distinção pode ser apagada da história.
Bolsonaro já enfrenta a absurda condenação de 27 anos e 3 meses de prisão imposta pelo STF, sob a acusação de liderar uma suposta trama de golpe de Estado. O processo na Justiça Militar é visto como mais um capítulo da tentativa de Lula de rebaixar e humilhar seu maior adversário político, atingindo não apenas sua trajetória política, mas também seu histórico militar.
A Ordem do Pacificador simboliza bravura, patriotismo e dedicação ao país. Se Lula realmente concretizar esse ato, ficará escancarada a intenção de apagar Bolsonaro da memória nacional e ferir a própria imagem das Forças Armadas. Para muitos, trata-se de um passo perigoso rumo ao revanchismo e ao autoritarismo.