
Depois da forte repercussão negativa de suas falas nas redes sociais, o historiador e jornalista Eduardo Bueno, o Peninha, publicou uma espécie de “meia retratação”. Meia porque, ao mesmo tempo em que disse ter cometido “deslizes e excessos”, voltou a atacar o conservador Charlie Kirk, assassinado na última semana nos EUA.
Em vídeo divulgado em suas redes, Peninha afirmou que foi mal na forma, mas insistiu no conteúdo. Ele declarou que suas palavras foram usadas em um “movimento articulado por parlamentares da direita” para desviar a atenção da condenação de militares no Brasil. Disse ainda que 80% das reações recebidas foram de “ódio e repulsa”.
Negando que tenha “festejado” o crime, o escritor afirmou acreditar que “o mundo ficou melhor sem a presença desse cara”. Ele reconheceu que o tom no dia da morte de Kirk foi “inapropriado”, mas reafirmou suas críticas contra o ativista conservador, além de reforçar ataques a Donald Trump e Marco Rubio.
A pressão, no entanto, cobrou seu preço. Parcerias comerciais foram encerradas, seu podcast suspenso e eventos cancelados. O movimento de boicote ganhou força após a mobilização de grupos conservadores e parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG), que reagiram duramente às declarações do historiador.