A professora Melina Fachin, diretora da Faculdade de Direito da UFPR e filha do ministro do STF Edson Fachin, foi alvo de hostilidade em Curitiba. Um homem ainda não identificado a chamou de “lixo comunista” e a atingiu com uma cusparada na manhã da última sexta-feira (12). O caso foi relatado por seu marido, o advogado Marcos Gonçalves, que responsabilizou a chamada “extrema direita” pelo episódio.

A OAB emitiu nota oficial repudiando a agressão e classificando o ocorrido como uma afronta aos “valores essenciais da vida democrática”. O comunicado defendeu o respeito ao pluralismo e a preservação da universidade como espaço de debate, e não de violência.

No entanto, a repercussão ganhou contornos de contradição. Apenas três dias antes, em 9 de setembro, alunos da mesma faculdade impediram a entrada de convidados no evento “O STF e a interpretação constitucional”, que teria a presença do vereador Guilherme Kilter (Novo) e do advogado Jeffrey Chiquini.

O encontro foi barrado por estudantes que alegaram se tratar de atividade “antidemocrática”. Melina, diretora da unidade, não tomou providências para garantir a realização do evento, gerando críticas sobre seletividade quanto à defesa da “liberdade acadêmica”.

O episódio expõe a polarização política crescente dentro das universidades brasileiras. De um lado, a OAB e setores da esquerda falam em intolerância quando atingidos. Do outro, críticos lembram que a mesma instituição não reagiu diante da censura contra palestras e debates de vozes dissonantes. A contradição reacende a discussão sobre a verdadeira defesa da liberdade de expressão.

By Jornal da Direita Online

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