
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, na última quinta-feira (11), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos outros sete réus do chamado núcleo crucial dos acusados por suposta tentativa de golpe de Estado. A punição aplicada ao líder conservador foi de 27 anos e três meses de prisão, além de multa de 248 salários mínimos e inelegibilidade por oito anos após cumprir a pena.
Diante da punição aplicada a Bolsonaro, a pena do líder conservador – que não incluiu qualquer crime contra a vida – ficou bem mais pesada do que condenações famosas na história brasileira por assassinatos bárbaros, como a de Elize Matsunaga, que esquartejou o marido Marcos Matsunaga; e a de Guilherme de Pádua, que matou a atriz Daniella Perez com vários golpes dados com um instrumento perfurocortante.
Por isso, o Pleno.News fez um levantamento de algumas condenações famosas no Brasil cuja punição aplicada foi bem mais branda que a de Bolsonaro. Confira:
ELIZE MATSUNAGA

Condenada por, em 2012, assassinar e esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, Elize foi condenada pela Justiça de São Paulo em 2016 a uma pena de 19 anos, 11 meses e um dia de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. No entanto, em 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a punição para 16 anos e três meses de reclusão.
GUILHERME DE PÁDUA

Condenado pelo assassinato de Daniella Perez, assassinada em 28 de dezembro de 1992 com vários golpes desferidos com um instrumento perfurocortante, Guilherme foi condenado em 1997 a 19 anos de prisão. No entanto, ele foi solto em 14 de outubro de 1999, após ficar preso por apenas seis anos e nove meses. Ele morreu em novembro de 2022, após infartar em casa, em Belo Horizonte (MG).
PAULA THOMAZ

Coautora do assassinato de Daniella Perez, Paula Thomaz – hoje Paula Nogueira – também foi condenada em 1997, mas a pena aplicada foi de 18 anos e seis meses de prisão. No entanto, ela teve a pena diminuída para 15 anos, em 1998, pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
BRUNO (GOLEIRO)

Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio, mãe de seu filho, Bruno Samudio. Em 2017, porém, a punição foi reduzida a 20 anos e nove meses após a Justiça de Minas Gerais reconhecer a prescrição do crime de ocultação de cadáver.
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