O programa Central GloboNews, exibido na noite desta quinta-feira (11), trouxe à tona o desconforto até mesmo dentro da imprensa tradicional com a forma como o STF conduziu a fixação das penas dos réus do chamado núcleo 1 da suposta trama golpista. Jornalistas da emissora reconheceram o “clima inadequado” e o “tom jocoso” usado por ministros em um momento que deveria ser marcado pela sobriedade.

A comentarista Natuza Nery foi direta: “Não gostei do tom da definição das penas”. Já Ana Flor reforçou o incômodo: “Eu ouvi até dentro do plenário, um mal-estar. A gente pode entender que os ministros estão no final do processo, mas ficou quase um tom jocoso. E num momento em que se está decidindo quanto tempo de prisão as pessoas vão ter. Um ano na vida de uma pessoa é muita coisa”.

O jornalista Octavio Guedes concordou que houve um ambiente de deboche, lembrando episódios em que os próprios ministros ironizaram os acusados. Moraes chegou a comparar a situação a um árbitro de futebol chamando o VAR, e Flávio Dino ironizou que não se pode condenar apenas o “mordomo” sem culpar o “dono da casa”. Um linguajar que expõe o julgamento como espetáculo, em vez de ato de Justiça.

Curiosamente, Guedes elogiou apenas o fato de que o nome do presidente Donald Trump não foi trazido diretamente ao julgamento, evitando o que chamou de “tom bolivariano” ou de “república de bananas”. Ainda assim, a crítica geral deixou claro que até mesmo setores simpáticos ao STF se sentiram constrangidos com a politização e teatralidade que marcaram a fixação das penas

By Jornal da Direita Online

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