A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta um risco real de paralisar voos oficiais já no início de agosto, por simples falta de combustível. O querosene de aviação, essencial para manter as aeronaves operando, só está garantido por mais duas semanas. Isso acontece após o bloqueio de R$ 812 milhões no orçamento da Aeronáutica imposto pelo próprio governo federal.
O corte drástico compromete quase todas as áreas da FAB, afetando diretamente missões essenciais como o transporte de autoridades, operações de resgate e até a entrega de órgãos para transplante. Em vez de priorizar a manutenção dessas funções vitais, o governo Lula preferiu investir em salas VIP para a COP 30, evento que ainda vai acontecer em 2025, em Belém (PA).
Dos R$ 29,4 bilhões previstos para a Aeronáutica este ano, R$ 23,7 bilhões foram engolidos pela folha de pagamento, deixando um valor irrisório para custeio de atividades operacionais. Restaram apenas R$ 2,2 bilhões para combustível, peças e logística — um cenário que beira o colapso operacional. Enquanto isso, ministros e políticos continuam voando em jatinhos e helicópteros sem qualquer sinal de contenção.
A decisão do governo Lula mostra total desprezo com a estrutura das Forças Armadas. Em vez de proteger a logística nacional e garantir o funcionamento dos serviços da FAB, o Planalto gasta com mimos para autoridades que participarão de um evento climático. Um escárnio com o povo brasileiro e com os próprios militares.
Se os cortes continuarem e o combustível acabar, missões emergenciais poderão ser suspensas. O Brasil corre o risco de ver aviões da FAB em solo enquanto o governo finge preocupação com o meio ambiente — desde que seja em sala climatizada e com café gourmet. Essa é a prioridade da gestão atual.