
O deputado Cristiano Caporezzo (PL‑MG) protocolou no Senado o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, do STF, com uma frase forte: “Vamos parar o ministro Alexandre de Moraes ou não haverá Brasil amanhã para ser salvo”.
A declaração foi acompanhada de apelo para que o país não se torne uma “Venezuela”, expressando o tom alarmista do movimento. Ele acusou Moraes de “sucessivas e reiteradas condutas” contra direitos fundamentais e de agir com caráter de repressão política.
Caporezzo afirmou que Moraes teria instaurado procedimentos “inquisitórios”, incluindo prisões preventivas e censura prévia a veículos de imprensa e redes sociais, em clara violação ao artigo 220 da Constituição.
Também citou bloqueios de contas bancárias e quebras de sigilo como medidas desproporcionais e autoritárias. O deputado argumenta que essas atitudes vêm gerando repercussões internacionais negativas, afetando a imagem do país.
O pedido inclui ainda pedido de caracterização de Moraes como figura que atua como “órgão de repressão política”, direcionado exclusivamente contra opositores ideológicos. Caporezzo apresentou o impeachment como uma forma de defesa da democracia e da liberdade de expressão, pedindo que o Senado aja com urgência. Ele busca engajar tanto parlamentares quanto a opinião pública no apoio à iniciativa.