Nos bastidores do Palácio do Planalto, o clima é de tensão crescente diante do possível avanço de sanções internacionais contra o ministro Alexandre de Moraes. De acordo com fontes ligadas ao governo Lula, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria apenas aguardando o momento certo para acionar a temida Lei Magnitsky contra o magistrado brasileiro. O gatilho, segundo eles, pode ser uma eventual condenação de Jair Bolsonaro no processo da suposta tentativa de golpe.

A avaliação é que, diante das prioridades geopolíticas — como o conflito entre Israel e Irã — Trump ainda não quis confrontar diretamente as instituições brasileiras. No entanto, a recente previsão feita por Eduardo Bolsonaro sobre as sanções vem se mostrando cada vez mais plausível. A própria Casa Branca já sinalizou, por meio do secretário Marco Rubio, que há uma “grande possibilidade” de medidas contra Moraes nos próximos meses.

O cenário ganhou novos contornos após a citação judicial emitida contra Moraes por um tribunal da Flórida, no âmbito de uma ação movida pela Rumble e pela Trump Media. As duas empresas acusam o ministro de censura e abuso de autoridade, ao remover vídeos de políticos conservadores brasileiros. Agora, Moraes tem apenas 21 dias para responder à corte americana — e o prazo está correndo.

Autoridades brasileiras temem os impactos da Lei Magnitsky, uma das mais duras ferramentas de punição internacional usada pelos Estados Unidos. Caso seja aplicada, Moraes pode enfrentar o bloqueio de cartões, congelamento de bens, restrições de viagem e até prejuízos a empresas ligadas à sua família. Como o sistema bancário brasileiro opera amplamente com o dólar, os efeitos práticos seriam devastadores.

O governo Lula monitora a situação com preocupação. Internamente, admite-se que uma eventual punição vinda dos EUA seria um terremoto político e diplomático. Mais do que um desgaste internacional, seria o símbolo claro do descrédito de parte da Justiça brasileira — especialmente quando esta parece estar sendo usada para perseguir adversários políticos, como Bolsonaro e sua base conservadora.

By Jornal da Direita Online

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