A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) está no centro de mais uma polêmica envolvendo o uso de verba pública. Desta vez, o motivo foi a contratação de dois profissionais que são conhecidos por seus trabalhos como maquiadores para ocupar cargos oficiais de secretários parlamentares no seu gabinete em Brasília. A revelação escancara o descolamento da esquerda militante com a realidade de um país afundado em crise, onde o cidadão paga caro por um Congresso que deveria legislar — não bancar camarim.

Segundo informações do portal da Câmara, os maquiadores Índy Montiel e Ronaldo Hass agora fazem parte da equipe de Hilton. Ambos são figuras recorrentes nas redes sociais da parlamentar, com registros constantes de produções visuais e maquiagens elaboradas. Ou seja, os mesmos que até pouco tempo preparavam o “look” da deputada, hoje recebem salários públicos sob o pretexto de “assessoria parlamentar”. Índy ganha cerca de R$ 2,1 mil mensais, enquanto Hass embolsa impressionantes R$ 9,6 mil — tudo bancado com o seu dinheiro.

Os cargos, embora oficialmente permitam funções técnicas como análise legislativa, elaboração de discursos e organização da agenda da parlamentar, acabam sendo ocupados por profissionais cuja expertise está longe do universo político. A justificativa é vaga e, até o momento, Erika Hilton preferiu o silêncio. Mas os fatos falam por si: a parlamentar optou por reforçar seu staff de imagem ao invés de priorizar técnicos capacitados para o debate de ideias no Congresso.

O escândalo revela muito mais do que um simples desvio de função. Ele sintetiza o espírito da nova esquerda: foco na lacração, na aparência e na militância estética, enquanto os verdadeiros problemas do Brasil seguem ignorados. A mesma turma que grita contra o “Estado mínimo” parece não ver problema algum em usar o Estado como palanque pessoal — ou, nesse caso, como camarim de luxo.

É também uma afronta à população que enfrenta inflação nos alimentos, precariedade nos hospitais e insegurança nas ruas. Quando uma parlamentar decide usar verba pública para pagar maquiadores com salários generosos, ela deixa claro que suas prioridades estão longe do povo e bem próximas do espelho. O recado é claro: em vez de trabalhar, vale mais aparecer bem na selfie de Instagram.

Enquanto muitos brasileiros se esforçam para sustentar a si mesmos com salários mínimos ou bicos mal remunerados, o Congresso Nacional continua sendo palco para vaidades financiadas pelo contribuinte. E o silêncio conivente da esquerda só confirma que não há qualquer compromisso com ética ou seriedade na aplicação do dinheiro público.

By Jornal da Direita Online

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