Em mais uma demonstração de força popular, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu uma multidão de apoiadores neste domingo (29) na Avenida Paulista. O ato teve como foco principal o pedido de anistia aos presos políticos do 8 de janeiro e duras críticas às decisões autoritárias do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro voltou a defender que jamais houve tentativa de golpe, reafirmando que está sendo alvo de uma clara perseguição.

Ao lado de nomes fortes da política e da fé, Bolsonaro reafirmou que o Brasil só precisa de honestidade para voltar a crescer. “O Brasil tem jeito, é só não roubar que a gente vai pra frente”, declarou sob aplausos. Ele também criticou a atuação do TSE nas eleições de 2022 e denunciou uma suposta armação da esquerda para incriminá-lo pelos atos de Brasília. “Se falam em golpe, quem foi que eles tiraram da cadeia?”, alfinetou.

Durante o discurso, Bolsonaro defendeu a liberdade de expressão e pediu que o povo reforce a base conservadora nas próximas eleições. “Se me derem 50% da Câmara e do Senado, eu mudo o futuro do Brasil”, prometeu. A fala foi interpretada como um chamado direto à mobilização eleitoral da direita. O ex-presidente ainda confirmou novo ato para o feriado de 7 de setembro, que promete parar o país.

O senador Flávio Bolsonaro foi enfático ao exaltar a inocência do pai. “As provas mostram que você, pai, é inocente”, disse. Flávio classificou os processos como uma verdadeira inquisição e denunciou a parcialidade do Judiciário. Bia Kicis, por sua vez, cravou: “golpe nunca existiu”. Já Gustavo Gayer contou que Bolsonaro estava doente, mas fez questão de ir ao ato: “O povo estava esperando por ele.”

O senador Magno Malta foi ainda mais duro. Criticou diretamente a ministra Cármen Lúcia, chamou Alexandre de Moraes de “ditador da toga” e afirmou que o Brasil já vive uma ditadura. O pastor Silas Malafaia, em um dos discursos mais inflamados, criticou a direita “prostituída” e cobrou ação urgente de Davi Alcolumbre e Hugo Motta. “Chega de conversa fiada, queremos a anistia agora!”

Entre as presenças de destaque, o governador Tarcísio de Freitas foi o único chefe de Executivo estadual a discursar. Ele defendeu Bolsonaro com firmeza e disse que o Brasil “não aguenta mais o PT”. Romeu Zema também compareceu, mas preferiu não discursar. Eduardo Bolsonaro, tratado como “exilado”, foi lembrado com carinho pelos presentes. Nikolas Ferreira não compareceu por compromisso familiar.

By Jornal da Direita Online

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