
O governo Lula mais uma vez se alinha ao lado errado da história. Neste domingo (22), o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota oficial condenando os ataques realizados pelos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã — ignorando completamente o direito de autodefesa norte-americano e o risco representado pelo regime iraniano.
Segundo o Itamaraty, a ação americana foi uma “violação da soberania do Irã” e contrariou os princípios da ONU. A nota, que também critica os ataques israelenses, deixa claro que o governo brasileiro optou por condenar quem combate o terrorismo, em vez de denunciar os regimes que financiam e promovem o caos no Oriente Médio.
A posição do Brasil representa um afastamento cada vez maior do Ocidente e uma aproximação preocupante com ditaduras. Não é de hoje que Lula causa polêmica com sua política externa: em 2023, já havia causado repúdio mundial ao chamar as ações de Israel em Gaza de “genocídio”, mesmo após ataques bárbaros do grupo terrorista Hamas.
Para analistas, o posicionamento de Lula enfraquece a imagem do Brasil como um país neutro e equilibrado. Ao se omitir diante das ameaças nucleares do Irã e atacar os EUA e Israel, o governo petista passa a impressão de conivência com regimes totalitários. A escolha de Lula é clara: prefere proteger o Irã a defender a estabilidade global.
O recado é perigoso. Enquanto o mundo tenta frear as ambições nucleares de Teerã e conter o avanço do terrorismo financiado por esse regime, Lula parece mais interessado em fazer média ideológica e alimentar discursos ultrapassados — mesmo que isso custe a reputação do Brasil no cenário internacional.