
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil‑AP), afirmou em reunião de líderes realizada no dia 6 de agosto de 2025 que não pautará, de imediato, os pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal. Ele ressaltou que tais demandas serão examinadas com cautela, priorizando os fundamentos jurídicos.
A decisão de pautar ou não cabe exclusivamente à presidência do Senado, e Alcolumbre garante que qualquer pedido será apreciado com seriedade e responsabilidade.
Fontes de imprensa também registraram que, apesar das pressões externas, o senador reafirmou sua prerrogativa constitucional de conduzir o processo com ponderação. Ele classificou o tema como uma “avaliação jurídico‑política”, que vai muito além de meros aspectos quantitativos.
Dados de levantamento indicam que cerca de 41 senadores já assinaram um requerimento de impeachment contra Moraes — número considerado suficiente para iniciar o procedimento. Entretanto, Alcolumbre frisa que isso não é o fator decisivo; o destaque recai sobre a existência de justa causa, provas e viabilidade legal.
Além disso, analistas observam que a decisão de não pautar os pedidos agora pode representar uma estratégia para preservar a estabilidade institucional e evitar um confronto aberto entre Legislativo e Judiciário em um momento de elevada polarização política.
Outro elemento relevante levantado por fontes de comunicação é que o senador pode mesmo vir a ser alvo da Lei Magnitsky, dos Estados Unidos, por sua postura de travar o avanço dos pedidos de impeachment, considerada por aliados de Bolsonaro como apoio a violações de direitos individuais.
O palco está montado: com o requerimento devidamente protocolado e o número mínimo de assinaturas obtido, agora cabe a Alcolumbre conduzir a análise, conforme sua avaliação da consistência jurídica e política dos pedidos.