
O presidente Donald Trump está avaliando uma série de opções militares contra os cartéis de drogas que operam na Venezuela, incluindo a possibilidade de atingir alvos dentro do território do regime de Nicolás Maduro. A medida faz parte de uma estratégia mais ampla da Casa Branca para enfraquecer o ditador venezuelano, que é acusado de chefiar diretamente esquemas de narcotráfico.
Na última terça-feira (2), os EUA realizaram um ataque mortal a um barco suspeito de transportar drogas que havia partido da Venezuela, considerado um reflexo direto da nova política de endurecimento. A ofensiva marca uma escalada significativa na campanha de Trump contra o narcotráfico internacional.
O Pentágono já posicionou navios armados com mísseis Tomahawk, um submarino de ataque, diversas aeronaves e mais de 4 mil marinheiros e fuzileiros navais próximos à Venezuela. Além disso, 10 caças F-35 foram enviados para Porto Rico, onde uma unidade de fuzileiros realiza treinamentos de desembarque anfíbio, reforçando a pressão militar na região.
Maduro foi rotulado como narcoterrorista pelos EUA, e a recompensa por sua prisão foi elevada para US$ 50 milhões. “Esta é uma operação antidrogas. Vamos combater os cartéis de drogas onde quer que estejam, onde quer que operem contra os interesses dos EUA”, afirmou o secretário de Estado Marco Rubio, destacando a determinação do governo Trump em desarticular a rede criminosa ligada ao chavismo.