
Luiz Inácio Lula da Silva decidiu reduzir o tamanho da delegação que o acompanhará em sua viagem aos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da ONU. Diferentemente de outros anos, nenhum congressista fará parte da comitiva desta vez, por orientação do Palácio do Planalto.
Há o receio de que integrantes da comitiva sejam alvo da aplicação da Lei Magnitsky por parte do governo dos EUA, que tem estado mais rígido com autoridades estrangeiras após críticas relativas ao julgamento de ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, nem todos os ministros tiveram seus vistos aprovados a tempo, o que acrescenta risco de constrangimento diplomático. O Itamaraty está acompanhando de perto os trâmites, aguardando definições de passaportes e autorizações consulares.
A comitiva confirmada até o momento inclui o presidente Lula, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana de Medeiros. Outros ministros ainda dependem da aprovação de vistos ou ajustes de agenda.
O embarque está marcado para sábado, dia 20 de setembro, com retorno previsto após o encerramento da Assembleia Geral da ONU. A ordem interna no governo é evitar ao máximo exposições que possam gerar desconforto ou embaraços diplomáticos nos EUA.