Durante a V Cúpula de Presidentes dos Estados Partes do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), realizada nesta sexta-feira (22) em Bogotá, o governo Lula encaminhou uma proposta controversa. O Brasil defende que o combate ao tráfico de drogas, armas e garimpo ilegal seja feito exclusivamente pelas nações amazônicas, sem qualquer interferência de países externos à região.

A iniciativa, que em tese reforçaria a “soberania regional”, surge justamente no momento em que os Estados Unidos deslocaram 4,5 mil fuzileiros navais, três navios de assalto anfíbio, três contratorpedeiros, um submarino nuclear e aeronaves P-8 Poseidon para áreas próximas à Venezuela. A movimentação militar foi interpretada como resposta direta ao regime de Nicolás Maduro, alvo de sanções internacionais e de acusações de narcoterrorismo.

Diante desse cenário, a proposta brasileira soa como uma tentativa de blindar o ditador venezuelano, aliado histórico de Lula e do PT, contra pressões externas. Enquanto os EUA reforçam sua presença militar e aumentam a recompensa pela captura de Maduro, o governo brasileiro busca limitar a atuação internacional no combate ao crime na Amazônia, criando um cordão de proteção diplomática em favor do chavismo.

A leitura é clara: em vez de priorizar o combate efetivo ao crime organizado, que há décadas se beneficia das fronteiras amazônicas, o governo petista parece empenhado em proteger politicamente o regime de Maduro. Uma postura que expõe a conivência de Brasília com um ditador acusado de violar direitos humanos e transformar a Venezuela em um narcoestado.

By Jornal da Direita Online

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