Em live neste sábado (8), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que os Estados Unidos foram apenas o primeiro passo na articulação de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar garantiu que seguirá para outros países em busca do mesmo objetivo, mesmo diante do risco de bloqueio de contas bancárias ou até de prisão.
Eduardo acusou Moraes de tentar prendê-lo por meio da Interpol, mas declarou que está preparado para o embate. Segundo ele, o “sacrifício” de enfrentar essas consequências é prazeroso, já que a mobilização tem ampliado seu alcance nas redes sociais. O deputado ressaltou que não recuará e que a estratégia seguirá avançando no cenário internacional.
O parlamentar também alertou que outras autoridades brasileiras podem acabar na mira da Lei Magnitsky se forem consideradas coniventes com as ações do ministro. Eduardo citou conversa com Darren Beattie, assessor de Donald Trump, para afirmar que aliados de Moraes que “não fizerem nada para pará-lo” correm alto risco de sanções.
Alvo de um inquérito no STF por suposta coação, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, articulando medidas contra Moraes. Para ele, a pressão internacional é um caminho legítimo para conter abusos de autoridade no Brasil.