A manifestação do 7 de setembro na Avenida Paulista marcou um ponto de virada na política nacional. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), subiu ao palanque e rompeu de vez com a imagem de moderado que parte da imprensa e ministros do STF ainda lhe atribuíam. Com discurso forte, acusou a Corte de “destruir a democracia sob pretexto de resgatá-la”, questionou os limites do Judiciário e denunciou a “tirania de um ministro como Moraes”.

O impacto foi imediato. Segundo a Veja, ministros que antes elogiavam a postura de Tarcísio agora falam em “caminho sem volta”. Um deles resumiu: “Queimou as pontes”. Outro, em tom irônico, disse que o governador, ao apoiar Bolsonaro e defender anistia ampla, teria “pulado do penhasco” ao lado do ex-presidente. A irritação demonstra como o Supremo não admite críticas nem contrapontos, reagindo como um poder acima da sociedade e da política.

Em seu discurso, Tarcísio classificou o julgamento de Bolsonaro como “processo maculado”, defendeu a “anistia ampla que alcance todo mundo” e reafirmou: “Não vamos mais aceitar que nenhum ditador diga o que a gente tem que fazer. Não há mal que dure para sempre. O bem sempre vence o mal. Esse movimento é imparável”. As palavras ecoaram em uma multidão que já gritava “fora Moraes”, transformando o ato em um claro enfrentamento ao autoritarismo judicial.

A reação não ficou restrita aos ministros. O deputado Marcel van Hattem destacou que as críticas dos magistrados apenas confirmam o teor da denúncia de Tarcísio: “São tiranos que não aceitam ser contrariados. Nem poderiam comentar sobre política, muito menos intervir nela. Mas um tirano não conhece limites e sempre avança, ilegal e abusivamente, sobre os direitos de outros”. Para ele, Tarcísio mostrou coragem ao expor o que milhões de brasileiros já enxergam: a usurpação de poder por parte do STF.

O episódio deixa claro que a fala de Tarcísio não apenas consolidou sua posição como líder político nacional, mas também revelou o nervosismo do Supremo, que reage como se estivesse acima da lei. Se antes havia espaço para conciliação, agora a ruptura ficou evidente. A crise entre Judiciário e a direita brasileira tende a se aprofundar, e a defesa da anistia ampla se torna, cada vez mais, uma bandeira da resistência contra os abusos do poder.

By Jornal da Direita Online

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