
Não é sem razão que a imprensa brasileira esteja cada vez mais desacreditada. O jornalismo perdeu a isenção e hoje atua como braço de um projeto político, escolhendo alvos e silêncios convenientes. Enquanto se mostra agressiva contra Bolsonaro por qualquer detalhe, demonstra complacência quando o responsável pelas declarações é o “descondenado” que ocupa o Planalto.
Um exemplo claro é o de William Bonner, âncora do Jornal Nacional. Em 2020, o apresentador reagiu com indignação porque Bolsonaro chamou uma mulher com traços orientais de “japonesa”. O episódio ganhou repercussão, sendo usado como munição para tentar desqualificar o então presidente.
Agora, em 2025, o cenário se repete de forma ainda mais grave: Lula afirmou que um homem “sem dente e ainda negro” não seria “bonito” para representar o Brasil. Uma declaração carregada de preconceito racial e social, que mereceria repúdio imediato de toda a imprensa. No entanto, Bonner e seus colegas preferiram o silêncio. Nenhuma cobrança, nenhuma crítica, nenhuma manchete indignada.
Essa seletividade mostra que não há mais jornalismo isento. A militância travestida de notícia defende o petismo a qualquer custo, blindando Lula de críticas que seriam impensáveis se partissem de Bolsonaro ou qualquer outro opositor. O resultado é um público cada vez mais consciente da manipulação midiática e uma perda irreversível de credibilidade da grande imprensa.