
Durante uma coletiva de imprensa no Senado, antes de ser submetido às novas medidas arbitrárias impostas por Alexandre de Moraes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma revelação bombástica: seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estaria com a prisão praticamente decretada caso pise novamente em solo brasileiro.
“Se Eduardo vier para cá, ele está preso. Ou não está? Pelo que eu sei, ele não vem pra cá. Vai ser preso no aeroporto”, declarou Bolsonaro, escancarando o clima de perseguição jurídica que se intensificou nas últimas semanas. A fala reforça o temor de que Eduardo seja o próximo alvo direto do STF, especialmente após as declarações firmes que vem fazendo dos Estados Unidos contra ministros da Corte.
O alerta do ex-presidente acontece justamente quando expira o prazo da licença de 120 dias de Eduardo Bolsonaro, aumentando as especulações em Brasília sobre os próximos passos do deputado. Ele pode pedir prorrogação, manter o silêncio estratégico ou até mesmo resistir e seguir seu trabalho fora do país — como símbolo da denúncia internacional sobre o abuso de poder no Brasil.
Enquanto isso, Moraes segue blindado e amparado por um sistema que inverte os papéis: transforma opositores em criminosos e acusa os que lutam por liberdade de atentarem contra a democracia. O que se vê é um processo sem transparência, onde prisões preventivas, tornozeleiras e censura viram rotina contra adversários políticos.
A frase de Bolsonaro não é apenas um aviso — é uma denúncia direta de que não há mais segurança jurídica para opositores no país. A pergunta agora é: qual será a resposta de Eduardo?