
O Banco do Brasil (BB), já enfraquecido por uma crise financeira sem precedentes — queda de lucros, aumento da inadimplência e forte desvalorização na bolsa — sofreu mais um golpe devastador. Na manhã de 25 de agosto de 2025, cerca de 130 famílias ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram a Fazenda Rincão de São Brás, também chamada de Fazenda Barcelos, localizada em Viamão, no Rio Grande do Sul.
A ação criminosa foi organizada para pressionar o Incra a adquirir a propriedade do Banco do Brasil e incluí-la no programa Terra da Gente, lançado em 2024 pelo governo Lula. Enquanto isso, o país testemunha uma escalada de invasões promovidas pelo MST, reacendendo o medo, a insegurança jurídica e a instabilidade no campo, em um movimento que ganha força justamente sob a complacência do atual governo.
O deputado federal Evair de Melo não poupou críticas ao Palácio do Planalto:
“Com a falta de governo, as raposas estão invadindo os galinheiros, essa é a verdade. O governo é refém dessas quadrilhas, entre elas o MST, que sem nenhum tipo de pudor, com discurso social, se apropriam de bens privados e públicos e cometem seus crimes. Polícia neles e cadeia!”, afirmou ao Jornal do Agro Online.
Segundo o próprio MST, a fazenda já havia sido indicada pelo Incra em dezembro de 2024 para fins de reforma agrária, mas as negociações emperraram. A dirigente estadual Carla Camila Marques declarou que o movimento continuará pressionando a União e o Banco do Brasil até conseguir novos assentamentos ainda em 2025. No entanto, o histórico recente demonstra que a ofensiva do MST só cresce: no Abril Vermelho de 2024, foram registradas 28 invasões em apenas uma semana, número superior a todo o acumulado dos anos de 2019, 2020 e 2021 — período do governo Bolsonaro, quando a ordem e o respeito à propriedade privada eram prioridade.