As Forças Armadas da Venezuela acionaram seu estado de alerta permanente após os Estados Unidos dobrarem a recompensa oferecida por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro. O general-chefe Vladimir Padrino López destacou que a medida é necessária para proteger a estabilidade, a paz cidadã e a integridade territorial do país.

O anúncio surge pouco depois de a administração Trump elevar a recompensa de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões, citando vínculos de Maduro com organizações criminosas como o Cartel de los Soles, Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa. O governo dos EUA sustenta que Maduro facilita o trânsito de drogas ilícitas, como cocaína, para solo americano.

A resposta militar evidencia a tensão crescente: a Venezuela interpreta o aumento como intento de intimidar o regime e de enfraquecer a autoridade militar. A nova postura reforça a disposição das Forças Armadas em reagir prontamente a qualquer ameaça externa ou tentativa de instabilidade política.

Embora não haja ação concreta adicional anunciada, a declaração causa preocupação quanto ao equilíbrio do poder e à postura defensiva adotada oficialmente. A mobilização das tropas e o tom pioneiro do alerta indicam que o regime avalia essa sinalização como um teste à sua governabilidade interna.

A vigília militar reflete ainda a deterioração do clima diplomático entre Caracas e Washington, em meio à disputa pela legitimidade institucional de Maduro e à escalada de sanções e processos judiciais. O confronto entre diplomacia, retórica e segurança militar continua em evidência.

By Jornal da Direita Online

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