
O ministro do STF Alexandre de Moraes afirma em sua recente decisão que o ex-presidente Jair Bolsonaro “confessou” extorsão contra a Justiça brasileira. O entendimento é que ele associou publicamente o fim do tarifaço dos EUA à sua própria anistia, caracterizando tentativa de coação judicial.
Moraes considera que essa conduta foi praticada de forma “consciente e voluntária”, enquadrando possíveis crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação, organização criminosa e atentado à soberania nacional. A fala ocorreu durante coletiva no último dia 17 de julho.
A decisão também destaca que, após a entrega das alegações finais da PGR, Bolsonaro intensificou pedidos ao governo dos EUA e ameaças a autoridades, com participação ativa do filho Eduardo Bolsonaro, segundo o ministro. Isso reforça o entendimento de Moraes sobre a existência de uma pressão externa organizada.
Além disso, as medidas cautelares impostas — que já incluem tornozeleira, toque de recolher, proibição de contato com diplomatas e redes sociais, e apreensões pela Polícia Federal — ganharam base jurídica reforçada com essa acusação de extorsão. A expectativa é de que o caso ganhe contornos ainda mais graves na esfera penal.
Enquanto isso a câmara federal e o senado fica de joelhos diante de apenas um homem, falam em soberania e democracia, mas onde está a nossa soberania, que democracia é essa onde um dos poderes se sobre põe aos outros dois, e pior o poder que não foi eleito pelo povo, tornando assim uma ditadura sem precedentes para o povo brasileiro.